domingo, 15 de maio de 2016

PENTECOSTES


VEM ESPÍRITO SANTO!
Hoje celebramos a festa de Pentecostes da liturgia da Igreja. É uma festa que celebra a descida do Espírito Santo sobre as comunidades dos discípulos. Essa descida e a confirmação do poder do Evangelho que se espalha por todas a região conhecida até então pelos discípulos que começaram a a evangelização.
Os relatos bíblicos que vêm dos Atos dos Apóstolos citam alguns lugares, como: Mesopotâmia, Judeia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito e outros. Todos entendem o Evangelho nas suas sua próprias línguas (At 2,7-11). É a força do anúncio que se fortalece e se espalha por onde os povos estão sendo evangelizados.
Para que um trabalho desse fosse real e concreto, além de ser eficiente, tinha que ser mediado pela ação do Espírito Santo, prometido por Jesus e que agora se faz presente no meio da comunidade cristão inicial.
No Evangelho de hoje, relembramos uma aparição de Jesus aos discípulos, logo no primeiro dia da semana (Jo 20,19-23). Jesus quebra o silêncio dos discípulos, rompe o que está fechado. Não se intimada mais com aquilo que poderia ser os empecilhos de uma nova etapa, um novo anúncio, uma nova vida.
A palavra inicial é "a paz esteja convosco" (v.19). Esta frase evoca uma chamada de atenção de Jesus para com os discípulos para que eles retomem a esperança, a paz. Não é hora mais de medo, pois passou a tribulação. É momento de retomar a alegria.
Jesus então dá uma missão para eles. Eles são agora enviados, devem sair da toca, não mais ficar ali é uma necessidade vital. É preciso ir em missão: "Como o Pai me enviou, também eu vos envio" (v.21). A missão é revelar o rosto misericordioso de Deus Pai. É perdoar os pecados. Religar o homem e a mulher a Deus. É espalhar o amor de Deus para todos.
Portanto, cabe a nós como Igreja, ser uma Igreja renovada no Espírito e cheia de coragem para testemunhar o amor de Deus.
Pe. Jean  

domingo, 15 de março de 2015

QUARTO DOMINGO DA QUARESMA: AMAR OU CONDENAR?


Na nossa realidade hoje as pessoas vivem cotidianamente submersas em seus medos, seus traumas, suas inquietudes e suas mazelas. Muitas pessoas não conseguem mais conviver com elas que até tomam atitudes de fechamento de si, de isolamento frente à sociedade. 
Por que as pessoas estão tão melindrosas, tão medrosas, tão afastadas de Deus? O que as fazem se sentirem tão distantes de si mesmas, de Deus e da própria vida que pulsa em suas veias como o sangue vital? 
As tentativas de respostas são muitas, algumas até bem aproximadas, no entanto há um vácuo muito grande neste empreendimento, pois as grandes questões da vida muitas vezes não são enfrentadas de mais perto por cada um de nós. Uma das questões que deve ser levada em conta é a dimensão da "fé". Faço um pergunta bem básica: Como está a tua fé? Como está a tua fé em Jesus Cristo?
Estamos celebrando hoje o quarto domingo da quaresma, e o tempo já aponta o que está  por vir: a festa da páscoa. É a alegria que vai começando a brotar em nossos corações por sabermos que o homem de Nazaré não ficará morto, mas ressuscitará. 
Mas antes é necessário nos atentar para o que a palavra de Deus nos quer dizer. Em Jo 3, 14-21, o evangelista João apresenta Jesus Cristo como sendo aquele que será levantado na cruz para trazer a bênção da salvação para todos.
Ele é elevado para "que todos aqueles que nele crerem tenham a vida eterna".
Eis o objetivo maior da morte de Jesus, na visão joanina, que é trazer nova vida para os que acreditam nele. Acreditam no seu projeto, na sua iniciativa, na sua mensagem, na sua força, no seu destemor.
As pessoas viviam, no tempo de Jesus, com medo, subjugadas pelo poder do Império Romano e de outras forças minoritárias. O povo excluído não tinha voz, nem tinha vez. Não podia falar, não podia se expressar.  Jesus é aquele que traz esperança de novo para o povo de Deus. 
Hoje não é diferente também. Muitas pessoas estão subjugadas pelos poderes mais diversos possíveis: político, econômico, cultural, social e até relacional. Há pessoas presas aos seus medos e às suas angústias. Não posso deixar de dizer também que muitas pessoas ainda tem "medo de Deus". Isso mesmo, medo de Deus.
São elas vítimas  de uma visão errada de Deus, transmitida por muitos evangelizadores, catequistas, padres e pastores. A elas foram apresentado um Deus muito castigador, cruel, implacável, que não perdoa os erros cometidos. Muitas pessoas não encontraram mais a beleza do "Deus amante". É preciso lembrar o quenos diz o evangelho de hoje: "DE FATO, DEUS NÃO ENVIOU O SEU FILHO AO MUNDO PARA CONDENAR O MUNDO, MAS PARA QUE O MUNDO SEJA SALVA POR ELE" (Jo 3, 17).
Eis uma grande verdade. Jesus é o salvador e não o condenador.  Seus atos foram para nos ajudar a termos a possibilidade da luz na nossa vida. Ele é a luz verdadeira. 
Não é importante ficar temendo a Deus só por medo simples, mas respeitá-lo, amá-lo de todo o nosso coração. Nossas atitudes devem ser atitudes que manifestem que são "realizadas em Deus" (Jo 3,21). 
Portanto, caros irmãos e irmãs hoje devemos refletir sobre a nossa  capacidade de acolher este amor gratuito de Deus, na pessoa de Jesus, para conosco. Sejamos amados e amantes de Deus sempre. Não nos enterremos nos nossos medos e angústias por estarmos querendo fugir de Deus todo dia e toda hora. Emboras o outros problemas de cunho sociopolítico e econômico também nos persigam, é importante  termos força também para ir à luta e mudar a nossa realidade a partir do que somos e temos. Daí que queremos sempre dizer: Deus ama e não condena!
Pe. Jean Carlos i







sexta-feira, 13 de março de 2015

Paróquia de Peritoró nas Santas Missões Populares de Tutóia


A Paróquia Nossa Senhora das Graças e do Bom Caminho participou das Santas Missões Populares na Paróquia de Tutóia , nos dia 23 de Janeiro e 1º de Fevereiro de 2015.
Estiveram presentes o Pároco, Pe. Jean Carlos e os missionários Chicão, Leandro, Zeneida, Cárita e Mauro.
Todos foram e fizerem uma experiencia maravilhosa de missão para onde foram designados. Foi mais uma experiência de missão que estes missionários e missionários fizeram em suas vidas e nas comunidades.
 

sábado, 30 de novembro de 2013

Paróquia de Tutóia realiza o 2º Retiro Missionário Paroquial


Nos dias 22 a 24 de novembro a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Tutóia, realizou o seu Segundo Retiro Missionário Paroquial, com a participação de de mais de 400 pessoas, vindas das comunidades do interior e da cidade.
O retiro aconteceu na Quadra do Ginásio Poliesportivo. Teve a assessoria do Pe. Jean Carlos, Administrador Paroquial da Paróquia e a coordenação do Conselho Missionário Paroquial (COMIPA). No retiro abordamos o tema convicção, levando os participantes a refletirem sobre a importância de serem missionários e missionárias convictos.
Durante o retiro tivemos uma vigília marcante com a adoração feita pelo Pe. Cláudio Mendes, Vigário paroquial. Também muitos momentos de animação com os cantores e cantoras locais. Foi um retiro motivador para os missionários e missionárias para levarem a frente o projeto diocesano das Santas Missões Populares.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Paróquia realiza seu 1º Retiro das Santas Missões Populares


Entre os dias 3 a 5 de maio, em Tutóia, na Comunidade Comum, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, realizou seu primeiro retiro das Santas Missões Populares. Atendendo ao convite de realizar as Santas Missões Populares em toda a Diocese de Brejo, a Paróquia também entra neste processo e realiza o seu retiro. 
Estiveram presentes mais de 300 participantes reunidos na quadra da Escola Nossa Senhora de Fátima, a escola do Prof. Regino. O encontro começou com a celebração de abertura na noite de sexta feira, com a acolhida dos participantes e a apresentação do programa do encontro. Depois, no sábado, o Pe. João Evangelista, da Diocese de Coroatá, assessor da dimensão missionária na sua diocese, fez o estudo do Evangelho de Lucas, apresentando a missão de Jesus e sua realidade. Na noite, foi feita uma caminhada do Comum até à Igreja Matriz. Na chegada se fez uma adoração ao Santíssimo Sacramento e a leitura do Termo de Compromisso com as SMP. Enfim, no domingo, O Pe. Jean Carlos, pároco de Tutóia, fez os encaminhamentos das SMP para acontecerem até o próximo retiro que será em novembro. O encontro terminou com a celebração da Santa Missa com todos os participantes.

O retiro foi recheado de muita alegria, animação, orações, meditação da palavra de Deus. Os participantes demonstraram muita alegria na participação do evento. Também a equipe que coordenação fez um bom trabalho. Ficou o compromisso de começar a se fazer as visitas nas casas de toda a  nossa paróquia.

sábado, 20 de abril de 2013

Jesus é o bom pastor? (4º Domingo da Páscoa)


"As minhas ovelhas escutam a minha voz, e as conheço e elas me seguem" (João 10,27)
Estamos a mais de dois mil anos de distância em que estas palavras foram fabricadas. Os discípulos e discípulas de Jesus ouviram esta frase a ressignificaram com as várias nuances nas suas vidas comunitárias e pessoais.
Mas um dos questionamentos pertinentes é se realmente as "ovelhas" de hoje conhecem a voz de Jesus, o bom pastor. Que voz é esta que se diferencia no meio de tantas vozes dos dias de hoje? É possível ainda ouvir a mensagem desta voz? Sinceramente falando, creio que a imperceptibilidade desta voz é premente e com uma velocidade acelerada para uma surdez coletiva. Mas não podemos cair num exagerado realismo e ao mesmo tempo pessimismo em relação a isto.
A liturgia da palavra deste 4º Domingo da Páscoa nos trás a figura do Jesus como sendo "o bom pastor". Daí que já nos perguntamos se esta imagem ainda diz alguma coisa para o ser humano moderno. Este ser humano  que não vive mais na área agrícola, nem no campo para cuidar dos animais. Ele vive rodeado de um espetacular tecnologia que o fascina e o aprisiona nos seus encantos.
Na primeira leitura: At 13, 14.43-52, apresenta-se a disputa dos judeus com os discípulos que haviam primeiro tentado anunciar a mensagem jesuana e não com muito êxito devido à rejeição dos primeiros destinatários. Depois os apóstolos se dirigem aos pagãos e têm sucesso na missão deles. Na verdade, o conflito existente entre judeus e pagão era fortíssimo nos primeiros tempos das comunidades cristãs. A Igreja enfrenta perseguições e martírios em alto grau. Também hoje o cristianismo, sobretudo a Igreja Católica, enfrenta uma rejeição devido ao avanço da secularização. Muito disso se deve ao fechamento que a própria Igreja Católica se fez. Também é verdade que neste sentido, muito já não ouvem mais a voz da Igreja, como sendo interpretada como a voz do pastor. O trabalho pastoral da Igreja tem pouco sucesso, muito embora de boa qualidade. Toda a assistência que ela fazia no passado foi assumida, verdadeiramente ou não, pelos setores sociais. Sobra pouco espaço para a sua atuação pastoral.
Na segunda leitura: Ap 7, 9.14-17, a experiência de João revela a esperança e também a vitória de todos aqueles que são perseguidos por causa do evangelho de Jesus Cristo. Diz o texto: "Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas vestes no sangue do Cordeiro" (v. 14). Quem realmente sofre por causa do evangelho? Quem nossos mártires de hoje? Valorizamos as pessoas que se sacrificam pelo trabalho da evangelização nos mais recônditos lugares deste nosso país ou mundo? 
Olhando para a nossa realidade, percebemos  que anida temos muitas pessoas que enfrentam tribulações: jovens drogados; mães  solteiras que são relegadas pelo preconceito social e até religioso; os pobres que não tem seus direitos validos pela justiça: índios, negros quilombolas, mulheres que  sofrem violência dos maridos; crianças abandonadas nas ruas e praças deste nosso território brasileiro e, outros grupos humanos. Quem é o pastor que os socorre agora nesta grande aflição?
O evangelho, João 10, 27-30,  reafirma esta presença marcante de Jesus como aquele que vem segurar as suas ovelhas e não deixará ninguém "arrancá-las" das mãos dele (v. 28). Jesus garante a todos que o seu Pai é mais poderoso e não vai deixar acontecer um desgraça com as ovelhas dadas ao Filho (v.29).
Observando estas afirmações de Jesus,através do evangelista, é que fico pensando sobre como hoje as ovelhas estão realmente sem direção pastoral. São tantos grupos querem nortear as vidas das pessoas, cada um com suas mais bem engendradas e mirabolantes doutrinas. Não faltam pessoas iludindo as outras para que adiram ao seu grupo, seja ele de que pensamento ou filosofia de vida for. e como ficam os cristãos e cristãs no meio de tudo isso? Ainda escutam mesmo a voz de Jesus como aquele que é o pastor concreto e verdadeiro? Que Jesus estão escutando hoje? É o dos evangelhos ou aquele fabricado nas mentes de cada um?
Jesus afirma categoricamente: "As minhas ovelhas escutam a minha voz, e as conheço e elas me seguem". Penso que deveríamos novamente treinar os nossos ouvidos nos tempos de hoje para novamente ouvir o que Jesus tem realmente para nos dizer e nos reacostumarmos com a sua voz.. Infelizmente tem muitos cristãos e cristão que ficam ouvindo muitas sandices que desvirtuam a fé em Cristo. Mas a escuta nos motiva a um seguimento.
Nós vivemos a experiência das Santas Missões Populares nas nossa Igreja Diocesana, e consequentemente na Igreja Paroquial. É tempo de seguir mais de perto o Mestre, de se deixar motivar pelas reais necessidade do Reino de Deus e se engajar na luta pela paz, amor e justiça entre nós.
Portanto, refletindo sobre estas leituras bíblicas, podemos nos convencer que mesmo em tempos tão cheios de aversão à religião, mas Jesus ainda se apresenta como sendo um pastor que merece crédito e que suas palavras são atualíssimas. Elas são imprescindíveis para a vivência dos valores do Reino de Deus implantado por ele enquanto estava entre nós.

Obs.:  A imagem de D. Hélder expressa bem o que se entendo como um bom pastor que tem como modelo a própria pessoa de Jesus Cristo em sua vida. Ele foi pastor e profeta.
Pe. Jean

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Setores da Sociedade se reúnem para discutir ações


Hoje (17),  pela manhã, setores da sociedade civil: Igreja, comunidades, associações, sindicatos e outras organizações da cidade de Tutóia, reuniram-se no bairro Comum para discutir uma nova forma de participação e contribuição com a comunidade social.
A reunião foi um momento para se rever antigas iniciativas já empreendidas  e também tentar reestruturar a organização do Fórum de Defesa da Cidadania. Vários companheiros e companheiras falaram que nos dias de hoje "muitos movimentos sociais estão acoplados pelo poder vigente e que houve um esfriamento das iniciativas em prol do bem comum". 

Destacou-se que é necessário revigorar as forças para empreender novas lutas e se organizar para estar participando melhor da vida da comunidade. Então, ficou decidido que no dia 1º de Maio, dia do trabalhador, se fará novamente uma reunião para se consolidar as iniciativas.